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A mostrar mensagens de novembro, 2024

Incessante Teimosia

  Até que o dia amanheça, E o sol nasça de novo sobre as nossas cabeças. Eu vou lutando solitário pelo dia de amanhã, Que me irá consumir um pouco mais. Até que o Sol desvaneça.

Rápidas

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Os dias gastos em pensamentos podem não nos levar a conclusão alguma, mas indicam-nos o caminho para reflexões sobre o tipo de comunidade em que estamos inseridos e, acima de tudo, como classificá-la.

Pensamentos andantes

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  Existem, sem dúvida alguma, pessoas que convivem bem com o avançar da idade.  Outras passam por essa fase de uma forma mais complicada, não gerindo bem as chamadas “dores da idade”. Eu sou dos últimos. Lembrei-me de escrever estas parcas palavras sobre este assunto quando, na minha caminhada nocturna, ouvi a canção “Hier encore”, magistralmente cantada por Charles Aznavour. Uma canção com uma letra simples, dirão uns, uma letra que apenas poderia ser escrita por alguém que “sente”, e sente-se tão pouco nos dias de hoje, dirão outros. Mas, relativamente à letra, destacaria – erro meu destacar algo que só faz sentido no seu conjunto, impecavelmente contextualizado – a parte que refere: “[…] Ainda ontem, eu tinha vinte anos. Mas perdi o meu tempo, A cometer loucuras, Que no fundo não me deixam, Nada de realmente concreto, Além de algumas rugas na fronte, E o medo do tédio. […]” O percurso de vida que temos, cada um de nós, mais tarde ou mais cedo acaba por...

O gato

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Os  passeios preenchem o meu dia-a-dia e sempre que encontro algo que me interesse fotografar, não hesito. Desta feita, um gatinho, lindo, da colónia de Felídeos que por ali existe. Em boa hora ali chegaram porque, também em boa hora, já se tornaram a "paixão" de muitas pessoas que fazem o seu passeio matinal, após o almoço ou ao final do dia. Longa vida a estes e a todos os animais que bem necessários são para o equílibrio da vida neste planeta azul, cada vez mais cinzento.

A força da vida e a condição do "saber"

O conhecimento, por definição, não tem patamares. Penso eu. Por isso devemos sempre ouvir quem sabe, seja um erudito ou leigo, sendo que aprecio muito mais os LEIGOS. A ELES,  Quantas vagas galgas-te, pescador? Quantas noites ao frio e à chuva. Quantos tormentos teu coração calou. Quantos gritos tua voz abafou. Quantas preces dirigidas à Senhora. Quantos minutos que pareciam horas. Quantas mulheres ficaram de preto vestidas. Quantas ondas serão precisas para calar a tua dor.