Duas vertentes
Tenho de confessar que este tipo de escrita não é a minha praia, mesmo que a tenha adotado antes da outra, a tal que há mais de duas décadas e meia ando a escrever.
Confesso que ambas são complexas, mas esta é bem mais complicada, posto que exige aquilo a que eu chamo de “momento”.
O “momento” em que pelos nossos dedos escorrem os pensamentos, as emoções, as “coisas todas” que nos fazem escrever. E são tantas e tão dificeis, pelo menos para mim, de articular.
A outra escrita, mais fechada no seu mundo, não permite essa liberdade, essa evocação dos espíritos que habitam nos nossos pensamentos. Obriga a criar um qualquer texto que acrescente algo de novo a uma qualquer área da ciência.
Já dizia um meu antigo professor de faculdade que “a investigação não é mais que o conhecimento das fontes e, claro, as ilações que o investigador tira das mesmas.”
Assim se nota a “prisão” desse tipo de escrita e a liberdade da outra, aquela que humildemente vou escrevendo neste espaço.
Neste caminho aprendo imenso com os escritos de outros autores e não é rara a vez que leio textos de grande valor.
No entanto, uma e outra são produções complexas, mas existe uma que, na minha opinião, se assume como verdadeiramente libertadora e não é a científica, mas a escrita livre.
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