Gaivota



Vi o teu olhar choroso.

Juro que vi, que me emocionei.

Juro que me apeteceu perguntar ao mundo porque que te tinhas ferido.

Vi as tuas asas quebradas, inúteis, deitadas na areia da praia

Juro que pensei que te podia salvar.

Juro que te ouvi dizer, ajuda-me.

Juro que te quis ajudar, mas como?

Depois veio o mar e reclamou-te.

E eu impotente vi o teu pequeno corpo cinzento e branco desaparecer na espuma do teu sustento. 

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